segunda-feira, 17 de agosto de 2009

• UFRJ: campeonato aproxima o esporte das universidades (29/05/09)

Terra – PAUTA SUGERIDA PELA USINA DA COMUNICAÇÃO

Não é só quem mata aula que pega onda. Pelo contrário, um bom surfista pode ser também um bom estudante ou até um bom professor, com grande consciência social e ecológica

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Não é só quem mata aula que pega onda. Pelo contrário, um bom surfista pode ser também um bom estudante ou até um bom professor, com grande consciência social e ecológica. Isso é o que será comprovado na 3ª edição do UFRJ Surf, torneio marcado para sábado, dia 30 de maio, a partir das 7h30, no Posto 11 da Praia do Recreio, cujos participantes são alunos, ex-alunos e membros do corpo docente da universidade.
Organizada por Leandro de Lorena, pós-graduado em educação física, pelo mestre em geografia Thiago Pereira e pelo geógrafo Guilherme Hissa, a competição é um evento do Núcleo Interdisciplinar UFRJ Mar, que é baseado em três pilares fundamentais: integração social, preservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida. Com isso, um velho estereótipo do surfe é deixado de lado.
"Procuramos aproximar o surfe da educação e divulgá-lo nas universidades. Os surfistas, geralmente, são vistos como pessoas que não levam o estudo a sério. Queremos mostrar que nem sempre é assim e que esse esporte traz muitos benefícios ao corpo e à mente. Também realizamos uma maior integração entre os membros da UFRJ, que trabalham ou estudam em campus, prédios e corredores diferentes", disse Guilherme.
A idéia de que surfe e sala de aula é uma combinação possível parece ser bem difundida pelo torneio. Prova disso está no fato de uma parte considerável dos participantes pertencerem aos cursos de engenharia, área onde os estudantes/profissionais são vistos como extremamente estudiosos e pouco ligados ao esporte.
"Quanto mais sedentária a pessoa é, menos tempo ela encontra para fazer outras atividades. Além disso, o surfe relaxa, o que é importante em qualquer profissão ou função. É totalmente possível dividir o horário entre o estudo e a prática de esportes e acabar com esses preconceitos", falou o surfista e engenheiro Alexandre Cordeiro.
Bastante associada a atividades realizadas em ambientes naturais, a consciência ecológica será exposta na competição através de um mutirão de limpeza. A iniciativa é uma parceria com o Programa Limpeza de Praias, organizado pelo Instituto Aqualung. Propositalmente, o UFRJ Surf acontecerá no Dia Mundial do Meio Ambiente (30/05).
"A prática de um esporte como o surfe nos leva automaticamente a ter mais cuidado com o meio ambiente, mas nunca teremos sustentabilidade ambiental sem igualdade social. Desta forma, o UFRJ SURF é muito mais que um simples campeonato. Um de seus maiores objetivos é socializar o conhecimento desenvolvido na universidade, e isto é feito através da exposição de trabalhos científicos e da realização de atividades diversas com o público presente no evento", disse Thiago Pereira.
Engenheiros, qualidade de vida e meio ambiente fazem parte do dia-a-dia da Chemtech. Por isso, a empresa - eleita a melhor para se trabalhar no Brasil e na América Latina - não pensou duas vezes e tornou-se patrocinadora do torneio.
"Vimos que muita gente da engenharia participava e, como sempre recrutamos profissionais e estagiários da UFRJ, concluímos que patrocinar o campeonato seria uma forma de nos aproximarmos da universidade. Além disso, a Chemtech está sempre ligada a projetos de responsabilidade social, consciência ambiental e qualidade de vida. Foi um casamento perfeito", falou Marina Almeida, analista de eventos da empresa.

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